Módulo: Tópicos em Teoria e Análise Crítica da Arquitetura e do Urbanismo
Outubro, Novembro e Dezembro de 2011
Prof: Flávia Nacif
O que está havendo com a função comunicativa da cidade, ou seja, com a idéia de que os espaços, os edifícios nos comunicam algo? O que está substituindo o papel comunicativo da arquitetura? É a atual revolução da informação, é ela que está substituindo a cidade por um aparelho de comunicação diferente, pois já não é necessário mais, ir ao banco se podemos ver o movimento de nossa conta em casa, não precisamos ir à cidade, se podemos ver o que se passa pelo jornal enquanto comemos, pra que ir ao cinema, se podemos ver o filme na TV. O que se percebe é que estes avanços da informática e nos meios de comunicação acabam absorvendo os papeis expansivos da cidade e da arquitetura.
Segundo Fernando Freitas Fuão autor do artigo Cidades Fantasmas não pode pensar que o sistema informatizado substituirá o sistema tradicional de modo totalitário, o que podemos acreditar é que estes coexistirão simultaneamente, pois no presente momento, parece impossível suprir toda a arquitetura da existência humana.
A cidade e a arquitetura serão reestruturadas a partir desses aspectos comunicacionais presentes. Mas o que o avanço da informática faz com os espaços a ponto da cidade e da arquitetura serem reestruturados? Alguns espaços desaparecem, e outros tendem a encolher de tamanho, como os bancos, os cinemas, os mercados e este sumiço na arquitetura e esta inibição dos espaços físicos das cidades significa uma repressão, uma retenção. “...A informatização e a “rede” absorvem tudo. Podemos colocar tudo nela, como se fosse um saco sem fundo, um suporte de reprodução quase infinito...” (FREITAS, Fernando. Cidades Fantasmas- Portal Vitruvius: Arquitextos- Texto Especial 138- junho 2002)
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